Hoje, quando fomos levar a Aurora à escola, vimos a cartolina com o que ela e todos os colegas pensam sobre o que é ser criança. E para ela “é ser feliz… e comer cachorros com salsicha”. Esta segunda parte sabemos de onde veio, e não foi da paixão dela por salsichas, mas sim porque foi o almoço no dia da criança do trabalho do pai. A primeira deixa-me muito orgulhosa. É isso mesmo, Pequena Aurora, ser criança é, ou deveria ser sempre, ser feliz. Que bom que o nosso ‘trabalho’, e de todos os que nos rodeiam e gostam de ti, dá frutos. E faz-te ser exigente. Nunca exijas nada menos que a felicidade. Todas as noites, depois de rezarmos ao anjinho da guarda, agradecemos o dia que passou e tudo o que temos: a nossa casa, a comida que nunca faltou, a nossa família, os nossos amigos, o amor que nos rodeia, a saúde que vamos tendo, a dedicação das educadoras e da escola, o trabalho que nos permite chegar ao resto. E depois de o fazermos juntas pergunto-lhe sempre se há mais alguma coisa que ela gostasse de agradecer ou pedir. Na semana passada – e também porque lhe explicamos sempre tudo o que ela ouve e pergunta, sobretudo depois das notícias – a resposta dela deixou-me sem palavras: “quero que corra tudo bem com o menino que desapareceu na praia”. É isso mesmo, Pequena Aurora, nada menos que a felicidade, para ti e para todas as outras crianças. Podem ser só desejos e preces, mas acredita que são estas coisas que ajudam a mudar o mundo. Feliz dia da Criança.
Tivemos de ir ao alentejo do pai dois fins de semana seguidos... Uma chatice das grandes! Porque foi só de passagem... Ainda assim, tivemos tempo para aproveitar a família, alimentar os animais e apanhar grilos. E, pelo meio, a mãe foi estudando. E depois Pequena Aurora apanhou uma grande gastroenterite. Essa, sim, a verdeira chatice. A mãe e o pai ficaram também doentes de ouvir tantas vezes "dói barriga", "estou molinha", "cocó dói", "não estou melhor", "estou doente". A madrinha veio de propósito tomar conta dela e acabou doente também. Esperamos que esta chuva de começo de semana leve todas as doenças e todas as chatices a sério embora!
Esta ausência tem apenas uma culpada: a mãe! A mãe que saiu do emprego que tinha há 9 anos, a mãe que voltou a estudar e espera, daqui a um ano, poder dizer que encontrou a estabilidade que procurava. Até lá, a mãe tem pouco tempo. E o que tem é para aproveitar a Pequena Aurora. Como neste fim de semana que passou: fomos à neve com os avós, a madrinha e o tio (apesar dela passar o tempo a dizer que o tio não ía porque estava a jogar à bola - o costume! Mas foi connosco, para felicidade dela!). Para tornar tudo ainda mais especial, nevou! Tantas coisas boas! Andámos por: Almeida, Castelo Mendo, Sortelha, Covilhã, Serra e Loriga. E comemos muita comidinha deliciosa da avó. No regresso, depois dela acordar da sesta, a avó perguntou se ela estava bem. Resposta: "Sim, estou feliz". E isto diz tudo.
Há dias em que conseguimos fazer tantas coisas que, se começarmos a inumerá-las, quase nos parece impossível termos conseguido! Tivemos um fim de semana assim, que só de contar ficamos cansados. E os dias passam, assim, em família, com amigos. E às vezes terminamos o domingo mais cansados do que estávamos na sexta feira anterior, mas o coração transborda. E isso é o mais importante.
Fomos almoçar com a Nô e a Be.
Fomos conhecer o primo R., ver a prima M. com varicela - Pequena Aurora delirou com o cão Zeus, maior do que ela.
S., Tia Vera e Tio Filipe em dose dupla, no sábado e no domingo! Para compensar as ausências!
Com um pijama do S. para vir já prontinha para a cama!
O pai começou a manhã do Dia dos Namorados a correr, nós ficámos na cama até às 11:00. Depois convidámo-lo para o nosso spot preferido (com sushi!). Estava caótico, mas vale sempre a pena.
IKEA! A loucura!
A dançar com a tia Vera no meio da Ikea.
Depois deste momento o carro andou e ela caiu. Levantou-se logo de seguida e deu-lhe outro beijo.
Dia dos namorados.
A mãe não percebe nada de móveis da Ikea, mas a Aurora sai ao pai. Adorou ajudá-lo de chave na mão!
Aprovado!
Estas foram tiradas na escola, ainda na sexta feira. Ia a correr! Ontem e hoje ficou a chorar. O começo da semana é sempre mais difícil. Eu percebo!
Ontem não saímos de casa. Tínhamos planos a 3, tínhamos convites de amigos, tínhamos mais uma máscara preparada, mas acabámos por ficar pelo sofá, agarradinhos, a alternar entre o canal Panda e a Teoria do Big Bang ("pai, mete bi-bang"). Pequena Aurora estava rabugenta, o tempo não convidava a uma ida à rua, e deixámo-nos ficar. Mas o fim de semana foi passado nos avós do alentejo da mãe. Fez amigos novos, mascarou-se de marinheira, aproveitou todos os colos a que tem direito. Na segunda foi dia de ir mascarada para a escola, de gato. Primeiro não queria vestir-se, à noite chorou para despir-se. Parece que é mesmo assim. Encerrámos o Carnaval na segunda, no sushi, com um amigo daqueles que obrigam o dicionário a criar palavras novas: é mais que amigo, só o sangue diz que não é irmão. É tão bom e tão raro tê-lo cá. É tão bom vê-lo assim feliz. Pequena Aurora adorou tê-los cá e mostrou-o à maneira dela: obrigou-os a brincar na sua cozinha e deu-lhes livros para lhe lerem. Perfeito!
(Estava de cócoras no meio da sala. Perguntei-lhe se estava a fazer cocó, resposta: "não, ginástica". E continuou a fazer vários exercícios.)
Passámos o sábado em casa a tentar perceber o que se passava – a Aurora vomitou o almoço e o jantar na sexta feira. Mas ficou por aí. No domingo compensámos! Com almoço em Almoçageme, passagem pela horta do Sr. Barbosa na Praia das Maçãs e viagem de comboio pela Linha de Sintra.
Tem só dois anos mas já quer mandar no que veste e calça. Nos últimos dias estas botas (Zippy) foram sempre a primeira escolha. O amigo Salvador ofereceu-lhas quando ela fez um ano, mas é tão "caganita" que só agora lhe servem. É como o casaco, que agora 'exige' vestir para sair de casa. É do ano passado (Zara) mas continua a servir na perfeição - uma prenda da "Nanena". (Fotos tremidas, tiradas no corropio da manhã)
Estivemos uma semana em casa, com uma bronquiolite chata que nos assustou. Já passou. Antes, quando ainda parecia estar tudo bem, estivemos no alentejo do pai. E levámos o amigo Francisco. Foi tão bom. É sempre tão bom estar lá - com amigos soube ainda melhor!
O pai esteve de serviço no domingo, por isso aproveitámos bem o sábado com ele e no domingo fomos para a rua, com família e amigos.
Quis escolher os sapatos. Bolinhas com bolinhas, faz sentido.
O amigo Salvador (e os tios Vera e Filipe) vieram visitar-nos! É sempre tão bom!
Quatro de cada vez - sabe muito melhor!
Fomos ao planetário ver "A zanga da lua" com a madrinha, a Manuela, e um monte de amigos (obrigada Francisco, pelo convite!). Aproveitámos os saldos e comprámos mais uns tapa-fraldas da Phi Clothing. Estou apaixonada!
Chegou o dia que tanto temíamos. Conseguiu abrir os armários da sala. "É só a ver, 'tá bem, mãe?", e depois ainda deu muitos beijinhos à coruja de olhos fechados enquanto lhe dizia "bô-nôte, cuja, nôte canxada".